sexta-feira, 31 de julho de 2009

Sugestões de Leitura

Aproveitemos as férias para dedicar à leitura algum do tempo que lhe é merecido. São muitas as opções; visite-nos e escolha. Deixo algumas sugestões:
Falconer de John Cheever, PVP = 15,99€
Contos Completos I de John Cheever, PVP = 25,00€
traduzidos do Inglês por José Lima
da Sextante Editora

Cão em Fuga de Don DeLillo, PVP = 15,00€
Que o Diabo Leve a Mosca Azul de John Franklin Bardin, prefácio de Ana Teresa Pereira, PVP = 12,00€
da Relógio d'Água
A Terceira Metade de Ruy Duarte de Carvalho, PVP = 28,00€
da Livros Cotovia
Boas Palavras :)
Natália Reis

domingo, 19 de julho de 2009

Homenagem a Sophia de Mello Breyner

Na próxima Quarta-feira, dia 22, será homenageada a poetisa Sophia de Mello Breyner Andresen, na noite de poesia e música da Unicepe do corrente mês, das 21h30 às 23h00, com canções do nosso associado Jorge Gomes da Silva. Apareça. Deixo-vos um poema de Sophia:
POEMA
Cantaremos o desencontro:
O limiar e o linear perdidos
Cantaremos o desencontro:
A vida errada num pais errado
Novos ratos mostram a avidez antiga

segunda-feira, 6 de julho de 2009

A Metamorfose do Livro

Muito se tem discutido que caminho tomará o livro, quando, a cada dia, o desenvolvimento tecnológico permite que descubramos novas formas de ler, sem recurso ao papel. É certo que há quem defenda que a morte deste objecto já esteve mais longe de poder ser declarada, e quem afirme, com veemência, que, embora de um modo progressivamente mais imediato, o livro jamais deixará de ser criado pela via tradicional, funcionando o digital como um seu complemento. Esta é, aliás, uma ideia apoiada pelas transformações a que, ao longo do tempo, se tem assistido, com a chegada de novos meios de comunicação. Dificilmente um mais recente suplantará o anterior, podendo ambos existir em sintonia.
Todos sabemos que um livro é muito mais que um simples conjunto de folhas impressas. Um livro pode ser sentido e cheirado, riscado e sublinhado, anotado e dobrado. Podemo-lo adaptar às nossas mãos e aos nossos desejos enquanto leitores. A metamorfose do livro não implica, necessariamente, que se percam estas possibilidades. Com o aperfeiçoamento das ofertas de leitores digitais, a opção cheirar pode, ou poderá, vir a ser considerada. Porém, ainda que as edições tenham uma tiragem cada vez menor, e o ambiente agradeça que se interiorize a preocupação com o uso desenfreado de recursos que não são inesgotáveis, o livro adquiriu um lugar inabalável na cultura de muitos para quem este objecto não irá sucumbir.
Natália Reis